Personificado por um tosco boneco que é imolado num auto-de-fé popular, a "Queima de Judas" proporciona uma sátira, uma regeneradora destruição. Na morte do Iscariotes, encontra-se a vingança há tanto tempo ansiada. O "apóstolo perverso" serve, deste modo, de bode expiatório dos malefícios do que se rejeita ritualmente, destruindo-se pelo fogo, pelo apedrejamento, pelo enterramento.
A queima de Judas foi outrora amplamente praticado em toda a Europa, e ainda é praticada em partes da Grécia, México, Brasil, Portugal, Espanha, Uruguai, Venezuela, Chipre e outros países.
Por: Orlando Santiago Mascarenhas
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