8 de março de 2011

Neusa defende empoderamento das mulheres e apoia grupo de produtoras e sambadeiras

No Salão ouve-se o som da cultura popular. O reisado forte expressão cultural no Território Bacia do Jacuípe anima a manhã deste sábado 05 de março de 2011, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Baixa Grande-BA, onde cerca de 100 pessoas comemoram o dia Internacional da Mulher. A deputada estadual Neusa Cadore (PT/BA) convidada para o evento fica encantada com o desempenho das mulheres sambadeiras. Ela fazem parte de um grupo cultural do Projeto “Renovando a Cultura, Cultura se Faz ” do Ponto de Cultura idealizado pelo próprio sindicato. A experiência desenvolvida desde 2009, tem o apoio da Secretaria de Cultura da Bahia e do Ministério da Cultura e faz formação de mulheres visando o combate a violência com oficinas de economia solidária, artesanato, balé, hip hop, capoeira, música e teatro. No local também há biblioteca e acesso à internet. Geração de renda - No mesmo dia além de palestras e muita música também houve reunião da deputada Neusa com um grupo de 20 mulheres integrantes do grupo de produtoras, que também é coordenado pelo sindicato. Elas produzem polpa de frutas para alimentação escolar e juntas, em 2010, comercializaram R$ 14 mil para a prefeitura e R$ 9 mil para a Conab. “Agora a gente quer montar uma mini indústria para melhorarmos nosso trabalho”, explicou Andréa Cerqueira, uma das coordenadoras da iniciativa. Ela explicou também que o grupo de produtoras surgiu exatamente durante as comemorações do oito de março do ano passado. No todo o ano elas trabalharam principalmente com polpa de umbu, goiaba, cajá, acerola, seriguela, manga, dentre outras frutas. As mulheres prepararam um projeto que foi apresentado à deputada. “Olha eu estou recebendo o projeto e me comprometo em ajudá-las a buscar fonte de financiamento para a estruturação do trabalho de vocês. Precisamos agora fazer a planilha de custos e adiantar a regularização do empreendimento”, disse Neusa. Ficou agendado para dia 04 de abril um encontro das mulheres com uma técnica do Mandato da Gente visando iniciar o processo de constituição de uma cooperativa. O que é um Ponto de Cultura? O Ponto de Cultura é a ação prioritária e o ponto de articulações das demais atividades do Programa Cultura Viva. “Os Pontos de Cultura são espaços permanentes de experimentação, encanto, transformação e magia”, definiu Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República. “O Ponto de Cultura é “uma espécie de ‘do-in’ antropológico, massageando pontos vitais, mas momentaneamente desprezados ou adormecidos, do corpo cultural do País”, explicou Gilberto Gil, Ex-ministro da Cultura . Saiba mais: Pontos de Cultura são entidades reconhecidas e apoiadas financeira e institucionalmente pelo Ministro da Cultura que desenvolvem ações de impacto sócio-cultural em suas comunidades. O Ponto de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade. Pode ser instalado em uma casa, ou em um grande centro cultural. A partir desse Ponto, desencadeia-se um processo orgânico agregando novos agentes e parceiros e identificando novos pontos de apoio: a escola mais próxima, o salão da igreja, a sede da sociedade amigos do bairro, ou mesmo a garagem de algum voluntário. Quando firmado o convênio com o MinC, o Ponto de Cultura recebe a quantia de R$ 185 mil, em cinco parcelas semestrais, para investir conforme projeto apresentado. Parte do incentivo recebido na primeira parcela, no valor mínimo de R$ 20 mil, para aquisição de equipamento multimídia em software livre (os programas serão oferecidos pela coordenação), composto por microcomputador, mini-estúdio para gravar CD, câmera digital, ilha de edição e o que mais for importante para o Ponto de Cultura.




Fonte: www.neusanaweb.com.br

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